A informação foi apresentada nesta quarta-feira, pelo Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, durante um seminário econômico, realizado, em Maputo. Moçambique é conhecido pelo potencial para investidores nacionais e internacionais alocados nos diversos setores da indústria.

No mesmo evento, foi dito que nos últimos 10 anos, há melhoria na capacidade de exportar produtos para países vizinhos, chegando a contribuir com 2% do que a África exporta para outros continentes.

A Zona do Comércio Livre Continental Africana, é vista pelo Governante, como uma plataforma de expansão do comércio interafricano que vai estimular o aumento da competitividade a nível industrial e empresarial no país através da exploração de oportunidades de produção em escala, acesso ao mercado continental e melhor mobilidade de investimentos e de parcerias.

"A zona do Comércio livre na África chega a Moçambique e acreditamos que vai ajudar no aumento os actuais 2% do nível do seu comércio com o resto do Continente privilegiando a modernização das cadeias de valor agrícolas, de energia, turismo e o desenvolvimento industrial em rede com infra-estruturas de apoio ao rápido crescimento para produção em escala.". Referiu.

Em concordância, O presidente da CTA, Agostinho Vuma, assumiu que o País, deve contribuir para aumentar as transações entre os países africanos que actualmente se situam em menos de 20% do total de comércio com o resto do mundo, e o nível da capacidade produtiva.

"Devem se melhorar as transações entre os Países Africanos, e para o caso de Moçambique, o desafio é ainda maior, visto que temos que aumentar os 2% que o País contribui nas exportações que África realiza com o Mundo". Acrescentou.